7.12.04

Roland Barthes disse em uma aula inaugural:

"Eu tento, portanto, permitir-me ser possuído pela força de toda a vida viva: o esquecimento..."
Continuando a temática trancrevo novamente Rubem Alves:
"Há um tempo quando se ensina aquilo que se sabe.
Mas há um tempo que se segue quando se ensina aquilo que não se sabe.
Talvez agora chegue o tempo de outra experiência: a de desaprender, quando a gente se permite estar à merce das transformações imprevisíveis que o esquecimento impõe à sedimentação de todos os tipos de conhecimentos, de culturas, de crenças....

nenhum poder,
uma pitada de conhecimento,
uma pitada de sabedoria,
e o máximo possível de Sabor..."
Estou me aplicando e me permitindo ser possuída cada vez pela força viva da vida: o esquecimento, o desaprender, o abrir os olhos para ver tudo o que, como se fosse cega, nunca me permiti ver.

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