Certas expressões populares não tem autor, surgem na dinâmica da língua, podem tornar-se moda e permanecerem. Antes da globalização certas expressões populares eram, muitas vezes, bastante regionalistas. Atualmente, com a influência das mídias, um veículo como a televisão, por exemplo, quando determinado ator ou atriz usa certa expressão, é o que basta para que haja o nascimento de uma expressão que logo se torna de domínio público.
Estive pensando em algumas destas expressões que já se tornaram parte da língua de modo que as usamos sem pensar no seu sentido real e, sim, no sentido figurado que lhe foi atribuído.
Cair como um patinho.
Cara de quem comeu e não gostou.
Amarrar a cara.
Catar milho (datilografar com um ou dois dedos, agora, digitar!).
Sair com o rabo entre as pernas.
Bafo de onça.
Dar com os burros n'água.
Bater com a língua nos dentes.
Dormir no ponto.
Não dar o braço a torcer (ou dar).
Dizer cobras e lagartos.
Nem que a vaca tussa!
Ficar de olho, de queixo caído, de boca aberta.
Não dar ponto sem nó.
Pagar o pato.
Quebrar o galho.
Querer sombra e água fresca.
Pular de galho em galho.
Tapar o sol com a peneira.
E tantas outras com sabores populares, sabores decorrentes do uso, sabores....das palavras!
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