Esta noite, garimpando pelas incessantes reprises dos canais pagos, deparei-me com um filme chamado "Fotos Proibidas". Por seu título normalmente não seria de meu interesse, mas num zapping, vi James Woods no filme, descartando então a idéia de um pornô.
"Fotos Proibidas" é um filme inspirado em um evento real, a história de um homem lutando para manter viva a liberdade de expressão.
O filme ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Feito para a TV, além de James Woods ter sido indicado para Melhor Ator em Filme Feito para a TV.
Sinopse:
Dennis Barrie é o diretor do Centro de Artes Contemporâneas de Cincinnati. Ele decide fazer uma exposição com algumas fotos polêmicas de Robert Mapplethorpe, causando a revolta de alguns membros da sociedade local.
Na estréia da exposição, membros do Grande Júri fazem uma visita e consideram sete fotografias como possivelmente obscenas. O caso vai parar então nos tribunais, onde um juiz preconceituoso parece estar disposto a fazer tudo para que Barrie vá para a cadeia.
O que me interessou foi principalmente a abordagem e as nuances entre arte, obscenidade, pornografia. A controvérsia neste caso é obscenidade da arte, e onde e onde ou realmente se, deveria haver censura. Senti como ponto central das questões propostas pelo filme, que não importa como a "arte" possa parecer asquerosa e ofensiva para algumas pessoas, há o direito de ser exibida.
Algumas das fotos de Robert Mapplethorpe mostradas no filme e que foram expostas no Museu, chocam minha sensibilidade ou digamos, valores estéticos.
continua
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