Continua acenando à grande massa com a idéia de um "Estado Protetor", sem deixar claro a essa massa que tal idéia não passa de um saudosismo, já que a queda dos recursos públicos, principalmente pela diminuição dos empregos, vai cada vez mais mostrar uma correlação negativa entre a necessidade cada vez maior dos pobres e a disponibilização cada vez menor de recursos.
Ele finge não saber que para existir um mínimo de justiça social não basta a assistência estatal, nem tão somente mercado em épocas de globalização, mas, é primordial a competência humana de intervenção na economia e no Estado.
Como bem diz Pedro Demo: "Fantasia-se o Estado como fonte inesgotável de recursos para todas as assistências inimagináveis, lançando sobre ele e governos, a esperança de salvação nacional, como tributo da cidadania domesticada.
As políticas sociais, como o próprio mercado, funcionam muito mal, representando para os pobres, o acesso a migalhas e favores, e, para os ricos, uma ocasião a mais para desviar recursos públicos".
Demo, P.Charme da exclusão social.2,ed.rev-Campinas, SP: Autores Associados. 2002
Como vou aguentar mais 4 anos????????????????
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