Nossa! Quanta baboseira e mentiras são faladas nas propagandas televisivas. Nada consistente, pouquíssima confiabilidade quando são apresentados dados, apelos emocionais.
Hoje a Folha de São Paulo publicou um caderno especial sobre a questão do referendo.
Neste caderno há comparações entre a legislação de alguns países quanto a questão de armas e seus efeitos em termos de taxas de homicídios.
No momento lembro-me apenas do Japão que possui uma legislação super restritiva em relação aos armamentos e a taxa de homicídios é de 0,6 a cada 100 mil japoneses. A Suiça que não tem restrição em relação ao porte de armas tem uma taxa de 1 morte para cada 100 mil suiços. No Brasil, com o Estatuto do Desarmamento em vigor é de 29 por 100 mil.
Vê-se claramente que não é a mera existência de legislação proibindo isso ou aquilo que traz o efeito desejado.
Seria bom lembrar também que estaremos votando apenas o artigo 35°, que diz respeito à proibição do comércio de armas e munição. Todo o restante do Estatuto já está em vigor.
A situação mudou muito?
No mesmo caderno lemos que em Ciudad del Este (Paraguai), bala é vendida por R$ 0,90 e, compra-se armas e a fronteira é atravessada sem problemas.
No Blog Se Liga! há um trecho que reproduzo aqui:
"...um trecho do excelente texto da Cora Rónai publicado hoje no Globo (13/10/2005)" :
“Aprovado este SIM, estará automaticamente incentivada a compra ilegal de armas para ficarmos em pé de igualdade com parlamentares, juristas e artistas famosos que, cercados de segurança 24 horas por dia, aliviam a sua culpa social e moral dizendo SIM à cassação dos nossos direitos.”
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