Belíssimas palavras do Bispo Luiz Flávio Cappio e também o artigo publicado na Folha de São Paulo de hoje, no qual explica seu gesto e os problemas que envolvem o povo nordestino e o projeto de transposição do Rio São Francisco.
Até aí, meritório.
Mas, o que me espanta é a falta de preocupação com os dogmas da Igreja Católica. Não que eu seja uma católica praticante ou que obedeça fielmente a Igreja em inúmeras de suas posições relativas à problemas do mundo atual.
Diz o Bispo "Quando iniciei o jejum, declarei que, "quando a razão se extingue, a loucura é o caminho". Fico feliz que meu gesto, suas razões e sua "loucura" tenham sido compreendidos e apoiados por tanta gente".
"Não me canso de louvar a Deus por tanta graça recebida."Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (João, 10, 10).Fiz dessas palavras centrais do Evangelho meu lema de bispo. Só quis ser fiel a ela, com a radicalidade que a questão exigia".
É um argumento para tantos católicos fervorosos, que passam por enormes problemas, mas não são autorizados por seus párocos a tomarem qualquer decisão que se desvie do preceituado pela Igreja.
Fazer jejum é um ato diferente de fazer jejum até a morte segundo apreogado pelo Bispo. E, torno a repetir, foram poucas as manifestações de condenação da atitude pela cúpula eclesiástica. Sei que houve, li sobre isso, mas acho muito pouco para quem usa com toda a força a mídia para interferir em inúmeros assuntos laicos.
Muito conveniente!
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